Qua, 10/Mar/2010 01:29 Agenda Socioambiental
A Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA) será um dos principais focos de discussões do 3º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, em Cuiabá (MT). Na manhã do dia 19 de março, duas mesas redondas vão discutir o tema em torno de três questões centrais: o Brasil precisa dessas obra? Quem será beneficiado, quem sairá prejudicado?
Representantes de diversos segmentos envolvidos na questão vão participar dos debates. Na primeira mesa, o jornalista do Blog da Amazônia, no portal Terra, Altino Machado, irá moderar o debate entre o representante do Ministério do Desenvolvimento, Eduardo Rodrigues e o diretor executivo da Ong Ecoa, Alcides Faria. Na segunda mesa, o jornalista e pesquisador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Carlos Tautz, coordenará a discussão entre o jornalista uruguaio Victor Bacchetta, autor de “A Fraude da Celulose”, a pesquisadora da Associação de Defesa Etnoambiental (Kaninde), Telma Monteiro e o pesquisador e educador da Ong Fase Amazônia, Guilherme Carvalho.
IIRSA – Pouco conhecida para a maioria da população sul-americana, a Iniciativa de Integração da Infraestrutura Regional Sul-americana (IIRSA) é um processo multisetorial que pretende desenvolver e integrar as áreas de transporte, energia e telecomunicações da América do Sul, em dez anos. Lançado em 2000, durante a Reunião dos Presidentes da América do Sul, as obras chaves da IIRSA são de grande proporção física e podem causar sérios impactos sociais e ambientais, como o Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira (Amazônia) e do Complexo Hidrelétrico Garabi (rio Uruguai, fronteira do Brasil com Argentina).
Doze países integram a iniciativa e sua base de planejamento têm dez eixos de integração da América do Sul que abrangem faixas geográficas de vários países que concentram ou possuem potencial para desenvolver bons fluxos comerciais. A ideia é formar cadeias produtivas e assim estimular o "desenvolvimento regional". A coordenação operacional da IIRSA está a cargo da Corporación Andina de Fomento (CAF), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata). Envolve doze países.
No Acre, o principal empreendimento no estado é a Rodovia Interoceânica, com mais mais de 2,6 mil quilômetros, ligando regiões do Brasil produtoras de grãos e gado aos portos peruanos de Marcona, Ilo e Matarani. A obra integra dez regiões no Peru, Brasil e Bolívia com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) da CAF e do governo peruano.
Fonte: Rios Vivos / Assessoria do Evento / Estação Vida.
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A Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA) será um dos principais focos de discussões do 3º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, em Cuiabá (MT). Na manhã do dia 19 de março, duas mesas redondas vão discutir o tema em torno de três questões centrais: o Brasil precisa dessas obra? Quem será beneficiado, quem sairá prejudicado?
Representantes de diversos segmentos envolvidos na questão vão participar dos debates. Na primeira mesa, o jornalista do Blog da Amazônia, no portal Terra, Altino Machado, irá moderar o debate entre o representante do Ministério do Desenvolvimento, Eduardo Rodrigues e o diretor executivo da Ong Ecoa, Alcides Faria. Na segunda mesa, o jornalista e pesquisador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Carlos Tautz, coordenará a discussão entre o jornalista uruguaio Victor Bacchetta, autor de “A Fraude da Celulose”, a pesquisadora da Associação de Defesa Etnoambiental (Kaninde), Telma Monteiro e o pesquisador e educador da Ong Fase Amazônia, Guilherme Carvalho.
IIRSA – Pouco conhecida para a maioria da população sul-americana, a Iniciativa de Integração da Infraestrutura Regional Sul-americana (IIRSA) é um processo multisetorial que pretende desenvolver e integrar as áreas de transporte, energia e telecomunicações da América do Sul, em dez anos. Lançado em 2000, durante a Reunião dos Presidentes da América do Sul, as obras chaves da IIRSA são de grande proporção física e podem causar sérios impactos sociais e ambientais, como o Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira (Amazônia) e do Complexo Hidrelétrico Garabi (rio Uruguai, fronteira do Brasil com Argentina).
Doze países integram a iniciativa e sua base de planejamento têm dez eixos de integração da América do Sul que abrangem faixas geográficas de vários países que concentram ou possuem potencial para desenvolver bons fluxos comerciais. A ideia é formar cadeias produtivas e assim estimular o "desenvolvimento regional". A coordenação operacional da IIRSA está a cargo da Corporación Andina de Fomento (CAF), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata). Envolve doze países.
No Acre, o principal empreendimento no estado é a Rodovia Interoceânica, com mais mais de 2,6 mil quilômetros, ligando regiões do Brasil produtoras de grãos e gado aos portos peruanos de Marcona, Ilo e Matarani. A obra integra dez regiões no Peru, Brasil e Bolívia com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) da CAF e do governo peruano.
Fonte: Rios Vivos / Assessoria do Evento / Estação Vida.
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