Sex, 23/Jul/2010 00:00 Lixo & Reciclagem
O evento que acontece no Centro de Ação e Cidadania até o dia 25 contará com a presença de nomes importantes como Carlos Minc, Vik Muniz e Isabel Filardis
O 2º Congresso de Catadores do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR-RJ), que ocorre entre os dias 22 e 25 de julho, irá debater questões como o reconhecimento da categoria, coleta seletiva como política pública, ambiental, social e financeira, inclusão dos catadores na gestão integrada de resíduos sólidos e mais infraestrutura. A passeata em frente à Igreja da Candelária reuniu cerca de 300 pessoas e deu início a mais uma etapa da luta dos catadores.
Dentre as autoridades presentes na passeata, estava o ex-Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que enumerou muitas das melhorias e leis que serão sancionadas pelo presidente Lula como a da redução do IPI para materiais recicláveis e a dos resíduos sólidos, que obriga as empresas a recolherem tais materiais e incentiva o trabalho dos catadores.
Além disso, muitas parcerias com empresas privadas ajudarão a criar espaços de trabalho para que os fiscais do meio ambiente possam trabalhar com dignidade sem precisarem dos lixões, onde contraem doenças e perdem o estímulo para continuar reciclando.
A secretária estadual do meio ambiente, Marilene Ramos, ressaltou que o objetivo da gestão atual é acabar com todos os lixões do estado em um período de três anos e estruturar as cooperativas, que têm o papel de serem organizadas e trazer benefícios para os catadores.
Contudo, de acordo com o IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, menos de 3% dos materiais são recicláveis no Rio de Janeiro. Para a secretária esse número é ínfimo. Há muito a se fazer. “A luta se baseia em torno da elevação da renda dos catadores”, finaliza.
Isabel Filardis também esteve presente no evento. Criadora da ONG “Doe seu lixo”, a atriz considera esse congresso um grande passo na evolução social do país. Para ela, atualmente, por conta dos problemas ambientais, a sociedade vai começar a olhar para os catadores com um olhar mais abrangente, percebendo que eles fazem parte de uma cadeia produtiva.
O Congresso dos Catadores continua nesta sexta-feira com um ciclo de palestras. Às 9h30 o assunto tratado serão as novas alternativas sustentáveis, às 11h30 o tema serão os Programas de inclusão social dos catadores e a partir das 14 horas todos os trabalhadores se reunirão para debater o conteúdo da Carta do Rio II, documento reivindicatório dos catadores que será entregue às autoridades.
Fonte: Exclusiva Comunicação
O evento que acontece no Centro de Ação e Cidadania até o dia 25 contará com a presença de nomes importantes como Carlos Minc, Vik Muniz e Isabel Filardis
O 2º Congresso de Catadores do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR-RJ), que ocorre entre os dias 22 e 25 de julho, irá debater questões como o reconhecimento da categoria, coleta seletiva como política pública, ambiental, social e financeira, inclusão dos catadores na gestão integrada de resíduos sólidos e mais infraestrutura. A passeata em frente à Igreja da Candelária reuniu cerca de 300 pessoas e deu início a mais uma etapa da luta dos catadores.
Dentre as autoridades presentes na passeata, estava o ex-Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que enumerou muitas das melhorias e leis que serão sancionadas pelo presidente Lula como a da redução do IPI para materiais recicláveis e a dos resíduos sólidos, que obriga as empresas a recolherem tais materiais e incentiva o trabalho dos catadores.
Além disso, muitas parcerias com empresas privadas ajudarão a criar espaços de trabalho para que os fiscais do meio ambiente possam trabalhar com dignidade sem precisarem dos lixões, onde contraem doenças e perdem o estímulo para continuar reciclando.
A secretária estadual do meio ambiente, Marilene Ramos, ressaltou que o objetivo da gestão atual é acabar com todos os lixões do estado em um período de três anos e estruturar as cooperativas, que têm o papel de serem organizadas e trazer benefícios para os catadores.
Contudo, de acordo com o IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, menos de 3% dos materiais são recicláveis no Rio de Janeiro. Para a secretária esse número é ínfimo. Há muito a se fazer. “A luta se baseia em torno da elevação da renda dos catadores”, finaliza.
Isabel Filardis também esteve presente no evento. Criadora da ONG “Doe seu lixo”, a atriz considera esse congresso um grande passo na evolução social do país. Para ela, atualmente, por conta dos problemas ambientais, a sociedade vai começar a olhar para os catadores com um olhar mais abrangente, percebendo que eles fazem parte de uma cadeia produtiva.
O Congresso dos Catadores continua nesta sexta-feira com um ciclo de palestras. Às 9h30 o assunto tratado serão as novas alternativas sustentáveis, às 11h30 o tema serão os Programas de inclusão social dos catadores e a partir das 14 horas todos os trabalhadores se reunirão para debater o conteúdo da Carta do Rio II, documento reivindicatório dos catadores que será entregue às autoridades.
Fonte: Exclusiva Comunicação
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