sexta-feira, 20 de junho de 2008

Produção de Soja Responsável e Segurança Jurídicas serão enfocadas no II Seminário de Meio Ambiente

16/6/2008

O estado de Mato Grosso e o Brasil de uma forma geral têm sofrido muita pressão em função da produção de soja crescente no país. A tendência aponta que o país deva ser o líder mundial de produção e exportação.

Por este motivo as grandes potências dizem que o Brasil está devastando a floresta amazônica para plantar soja. Mas as estatísticas apontam que em Mato Grosso apenas 8% de sua área é usada para o desenvolvimento da sojicultura concentrando-se estas nas áreas de cerrado e de transição.
Alguns estudos realizados pela Aprosoja-Associação de Produtores de Soja –MT através de imagens de satélite confirmaram estes dados, afirma Ricardo Arioli Silva, Presidente Oeste da Associação, que diz ainda os europeus, americanos, que reclamam dos produtores brasileiros muitas vezes nem viram um pé de soja e acham que o Brasil inteiro é uma grande floresta amazônica.”
O papel negativo que algumas ONG exerceram com um marketing negativo a respeito da soja brasileira faz com que ao se falar em devastação da Amazônia a primeira atividade a aparecer como culpada é a soja.
Comparando a produção deste grão no estado e em outras regiões do país e do mundo percebe-se que na questão ambiental, em função de algumas legislações, situações de produtores e tecnologias Mato Grosso está à frente de muitos países e até outros estados brasileiros.
Relativo a reserva legal-área que o produtor tem que deixar como patrimônio ambiental para o mundo inteiro usufruir, este tem que comparar, manter esta área , sendo o Brasil o único no mundo a adotar este critério em sua legislação ambiental.
Segundo Arioli, no ranking de reciclagem de agrotóxicos ( INPEV) o Brasil é campeão mundial servindo de exemplo para outros países; dos estados brasileiros Mato Grosso está em primeiro lugar. Na Europa nem se ouve falar nisso e nos Estados Unidos apenas 20% do container são reciclados.
Sobre o plantio direto, Ricardo Arioli confirma os dados que apontam para a sustentabilidade do sistema que chega a ter uma economia apenas no quesito combustível, de 50% para o empresário rural. Países europeus não utilizam o plantio direto, que, no cerrado, é uma tecnologia nacional, que nos também em primeiro lugar nesta tecnologia em termos de área, seguido da Argentina que tem um percentual melhor utilizado.
No entanto ainda precisa-se de muita divulgação demonstrando os benefícios que produz também para o meio ambiente como: evita a erosão, ajuda à preservação dos mananciais de água, tão importante para o mundo , entre outros.
O presidente da Aprosoja Oeste enfocou o evento tecnológico Integração Lavoura-Pecuária como uma das ações mais importantes para o setor de produção de alimentos considerando que o sistema de ILPD em SPD será a próxima revolução no estado. Onde no mundo há também possibilidade de se produzir três safras ao ano?
O aumento de produtividade por área também é uma excelente vantagem, tendo em vista a economia de área plantada. A produção de soja dobrou nos últimos dez anos, enquanto que houve uma redução na área plantada de 50%.
Em Mato Grosso todas as propriedades estão cadastradas em um site e pode-se saber tudo sobre estas áreas, o que é uma inovação democrática.Barreiras para licenciamento ambiental são uma das maiores preocupações do produtor que não sabe o que vai acontecer com ele. Por exemplo, quem abriu a propriedade respeitando a lei vigente na época, através de medida provisória, que alterava a reserva legal, deixa dúvidas se o produtor terá ou não que se adequar às medidas atuais ou não? “Entendemos que esta medida tem que ser para sempre.Não podem ser alteradas conforme o entendimento de um ou outro jurídico”.
Existem ainda setores da sociedade que querem usar o cadastro de licenciamento para processar o produtor por crime ambiental. Defendemos a Segurança Jurídica que juntamente com o tema Soja Responsável será enfocado no II Seminário de Meio Ambiente, em 24.06, ás 19:00 horas na ACES.
Cibele Parreira MirandaAssessoria de Imprensa-CAThttp://www.catsorriso.com.br/
“Gerar riquezas, preservando a vida.”

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Fundador da ONG MEAM neste município e em outros, desenvolvendo atividades no Rio Paraíba do Sul e Parque Estadual do Desengano.